Com a Euribor a manter a tendência descendente dos últimos cinco meses, A Cor do Dinheiro dedica o próximo programa a aplicações de capital garantido. Entre eles estão os tradicionais depósitos a prazo, que são o produto mais comum entre os investidores. Segundo os dados da Marktest, cerca de 3 milhões de portugueses subscreveram esta aplicação financeira. São produtos sem risco, com capital garantido até 100 mil euros, têm flexibilidade de movimentação de capital e capitalização de juros. Outro instrumento seguro são os certificados de aforro, criados pelo Estado para atrair as poupanças dos pequenos investidores, e por isso, em tempos de crise, são uma aplicação financeira segura, de risco praticamente nulo.
Os investidores enfrentam um estranho dilema: reconhecem valor ao mercado accionista, mas preferem não actuar até que se clarifiquem os vários factores de risco dos mercados financeiros.
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A Euribor continua em valores mínimos históricos. Os cortes das taxas de juro, efectudados pelo Banco Central Europeu, tem consequências a vários níveis, sobretudo no crédito habitação. As famílias portuguesas já sentem este decréscimo das taxas de juro, mas perante o cenário actual importa esclarecer algumas questões: Pode ou não o banco rever as condições de contrato a qualquer momento?É esta uma boa altura para fazer amortização de capital? O que esperar do futuro?
Segundo dados da OCDE, divulgados na passada semana, quem se reformar em 2030 poderá receber apenas 54% em relação ao último ordenado. O estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico coloca Portugal com uma das pensões mais baixas do conjunto de 30 países mais desenvolvidos do Mundo. O Secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, garantiu, no entanto, que o actual Governo já previu a solidez das pensões a longo prazo, e que o sistema de pensões dos portugueses é referência a nível europeu, garantindo taxa de cobertura efectiva entre 70 e 80% relativamente ao último salário recebido.
Quais as novas regras das pensões da segurança social; como funciona o factor de sustentabilidade; como são calculadas as pensões; é possível descontar mais do que o obrigatório para ter uma melhor reforma?
Carlos Pereira da Silva e o Secretário de Estado da Segurança Social são os convidados desta semana.
Fernando Adão da Fonseca é o investidor privado. O presidente do Banco Privado Português apresenta a "melhor solução possível" encontrada para os seus clientes.
Saiba quais as melhores garantias para uma reforma tranquila, no próximo programa d’A Cor do Dinheiro.
Mais informações sobre PPR:
Site Deco Proteste
- Dicas para planear a reforma
Site da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património
- APFIPP
Site da Segurança Social
Site do Ministério do Trabalho e da Segurança Social
Encontrará, também, informações úteis e práticas no Guia Como Preparar a Reforma da DECO Proteste
Preparar a Reforma - Estratégias de Investimento a Pensar no Futuro
Edições DECO Proteste (2006)
Criados pelo Estado para atrair as poupanças dos pequenos investidores, os certificados de aforro são, em tempo de crise, um instrumento financeiro seguro. O risco é praticamente nulo, pois na prática são títulos de dívida do Estado. No início de 2008,o Governo alterou as regras destes titulos, reduzindo os ganhos que os portugueses poderiam ter com este investimento, dando origem a uma fuga de capital de quase mil milhões de euros dos cofres do Estado. Um ano depois da introdução da nova série de certificados, há outra vez mudanças : o cálculo dos juros levou a um aumento de 0,5% (anulando parte da queda da Euribor) e verificou-se uma melhoria nos prémios de permanência. Saiba o que mudou e se vale a pena subscrever estes títulos, no próximo programa d'A Cor do Dinheiro.
Mais informações sobre certificados de aforro em :
- Site da DECO
- Site da SEFIN
- Site do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (entidade que gere os Certificados de Aforro)
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