O Governo anunciou recentemente as medidas de austeridade que serão implementadas em Portugal para combater a crise financeira. Impostos, mercado de trabalho, saúde, administração central e autarquias são algumas das áreas afetadas.
Para dar os devidos esclarecimentos sobre o tema teremos como convidados da Cor do Dinheiro os economistas José Maria Brandão de Brito e Miguel Beleza.
Mais uma vez teremos as rubricas de Empreendedorismo com Pedro Santos, administrador da OneBiz e de Aconselhamento com António Godinho, administrador da Exchange. O espaço da Empresa da semana a cargo de João Ermida, Presidente da Sartorial, será dedicado à Sonae Indústria.
Manuel Jacinto Nunes será o Investidor Privado do próximo programa. Uma personalidade marcante no mundo da política, que foi professor de economia e ficou conhecido em Portugal por divulgar os princípios keynesianos na obra “O pensamento de Keynes”.
Já sabe, no domingo pelas 23h, na RTP N!
De anonimo a 3 de Julho de 2011 às 21:01
Tenho estado atento aos comentarios dos analistas sobre a poupança possivel na saúde e manter os mesmos cuidados. Ninguém aborda a questão simples que é a utilização devida do SNS pelos utentes. Veja-se:
uma observação médica numa urgência de serviço polivalente ou médico cirurgico custa cerca de 137 euros; Acontece que 60 a 70 % dos casos são «julgados urgentes», isto é, falsas urgencias e existem muitos utentes abusadores (>4 vezes/ano vão à urgência, dados internacionais); então antes de qualquer medida de caracter controverso em termos científicos deverá que se por ordem a esta anarquia, p.e., na região metropolitana do Porta vão 2000 utentes às urgencias/dia (137 euros cada) quando cerca de 70% deveriam ser desviados para consultas de 20-40 euros e aligeirar o desgaste profissional e diminuir as reclamações de quem não percebe nada de funcionamento do SNS.
Porque não há coragem politica?
A poupança em medicamentos e exames complemntares já começou a alguns anos...se calhar há aproveitamento dos privados que construiram estruturas que têm de as rentabilizar.
Deve-se ressalvar que as urgências dão lucro aos hospitais pela má utilização dos utentes.
Ao dispor para esclarecimentos factuais, operacionais, os economistas e os gestores estão longe da realidade (leia-se artigo da ACP de Agosto de 2010 sobre o assunto).
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